Inscrições IBI no Campus – 2º semestre
22 jul 24

Inscrições IBI no Campus – 2º semestre

Desde 2020, o IBI acolhe e subsidia estudantes e pesquisadores por meio do projeto IBI no Campus, seu braço acadêmico. Trata-se de um projeto nacional e online de estudo e pesquisa sobre judaísmo, sionismo, Israel-Palestina e temas transversais emergentes na sociedade brasileira, como racismo, desigualdade, nacionalismo e genocídios. Nele, estão envolvidos professores, estudantes e pesquisadores de universidades brasileiras e internacionais, organizados em laboratórios diversos. 

Os encontros são baseados em temas ou textos selecionados previamente. Com caráter dialogal, reflexivo e colaborativo, o engajamento e participação ativa dos participantes é essencial para a continuidade e sucesso dos laboratórios!

Atualmente, o projeto conta com 7 laboratórios, sendo 3 deles novidades!

As inscrições para os laboratórios acontecem entre os dias 22/07 e 05/08, por meio de um formulário eletrônico

As inscrições para o 2º semestre referem-se às atividades que ocorrerão entre agosto e dezembro de 2024.

Após o fim das inscrições, os coordenadores dos laboratórios entrarão em contato com os inscritos dentro de alguns dias.

Conheça nossos laboratórios e inscreva-se!

Novas formas de antissemitismo no Brasil
(Quinzenalmente – Terça-feira – 19h30 às 21h30)
Coordenação: Anelise Fróes (PUC-SP/Labô) e Bianca Bastos (PUC-Rio)

O objetivo geral deste Laboratório é ser um espaço para reflexões dinâmicas sobre o antissemitismo no Brasil, mas também compreendido como fenômeno transnacional e atemporal, marcado através do tempo por “ondas” de reavivamento a partir de contextos sociais diversos. O laboratório se estrutura também como parte de um percurso formativo para pesquisadores e pesquisadoras de diversas áreas, baseando suas discussões em perspectivas de judaísmo e judeidade elaboradas a partir de imaginários do campo político brasileiro, atravessado por múltiplas intersecções. 

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– Judeidade e Decolonialidade

(Quinzenalmente – Segunda-feira – 18h às 19h30)
Coordenação: Yonathan Listik (Leiden University) 

Este laboratório propõe estudar o judaísmo diaspórico como uma identidade que é comumente situada como o estranho ou Outro. Abordaremos variados referenciais teóricos que permitam abraçar a complexidade acerca de temas comumente tratados de maneira simplória e polarizada. Por fim, abordaremos outras possibilidades para a identidade judaica, de modo a permitir o seu empoderamento – examinando o potencial da judeidade de criticar e subverter os paradigmas que definiram a sua subjugação.

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– História do conflito Israel-Palestina

(Quinzenalmente – Domingo – 15h às 16h30)

Coordenação: João Miragaya (Tel Aviv University)

O laboratório será dividido em sete encontros, nos quais trataremos de estudar distintos autores, israelenses e palestinos, suas origens, desenvolvimento e acontecimentos ao longo da história. Serão contemplados os debates de narrativas, o conflito antes de 1948 e durante a guerra de 1948,  Israel e os palestinos após a criação do Estado, e o conflito hoje. Para cada encontro será sugerida ao menos uma leitura, para que possamos debater em conjunto fontes primárias ou secundárias, e enriquecer o debate à nível acadêmico.

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Gênero e Judaísmo: um panorama geral 

(Quinzenalmente – Quarta-feira – 20h às 21h30)

Coordenação: Julia Myara (PUC-Rio)

Este laboratório oferece um panorama pelo universo do gênero e do judaísmo, explorando aspectos históricos, culturais e mitológicos que envolvem a representação feminina nas tradições judaicas e além. Desde a ambígua figura de Eva e a polêmica Lilith, passando pelos panteões divinos de outras culturas antigas em constante contato com o povo hebreu e o judaísmo, até a mística presença da Shehiná e o papel das mulheres na Bíblia Hebraica, cada encontro mergulha nas narrativas, simbolismos e contextos que revelam diferentes facetas do feminino ao longo do tempo na tradição judaica. Além disso, investigamos as heresias medievais, o antissemitismo, a caças às bruxas e a ressurgência do culto à divindade feminina nos tempos modernos, destacando as interconexões entre gênero, religião e pensamento. Ao adentrar nesse panorama, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seu entendimento sobre as complexas dinâmicas sociais, culturais e espirituais que moldaram e continuam a influenciar as relações entre gênero e judaísmo.

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– Problemáticas da sociedade israelense pelos olhos do cinema

(Quinzenalmente –  Terça-feira – 19h às 20h30)

Coordenação: Bruno Szlak (USP/CEJ)

O curso apresenta alguns dos principais assuntos ligados a aspectos da sociedade israelense vistos pelo olhar do cinema. Como sabemos, as manifestações culturais são excelentes instrumentos para a compreensão de muitos dos movimentos e transformações pelos quais as sociedades passam. Acreditamos que o meio audiovisual é um excelente subsídio para compreender melhor uma realidade sobre a qual há muito interesse, e para muitos, pouco conhecimento. Nosso foco está num cinema de alta qualidade, notadamente o cinema israelense nas últimas 3 décadas, ou seja, para além da questão do conteúdo judaico dos temas, estaremos abordando as questões cinematográficas dos filmes.

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Judeidade e Negritude
(Quinzenalmente – Sábado – 9h às 11h)
Coordenação: Edilmar Alcantara (UFRJ)

A perspectiva do laboratório é promover e suscitar discussões que abarquem uma visão interseccional, cuja temática Judeidade e Negritude seja o pano de fundo. A proposta é oferecer um espaço aberto para discussão de ideias, partindo de temas pré-definidos, e tendo ou não textos norteadores.

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História e Memória do Holocausto
(Quinzenalmente – Quinta-feira – 19h30 às 21h)

Coordenação: Alana de Moraes Leite (UFRPE)

O laboratório busca discutir as potencialidades dos estudos da memória do Holocausto para pensar outros locais de memória e testemunho. Para isso, percorreremos o caminho teórico dos estudos acerca da memória e buscaremos analisar os usos contemporâneos da memória do Holocausto, esperamos com isso demonstrar como a vasta gama de estudos desenvolvidos na área pode contribuir teoricamente para pensar na ampliação dos espaços de escuta dos traumas pessoais e sociais vividos em contextos políticos e culturais distintos do Holocausto.

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