A memória do Holocausto
O dia 27 de janeiro é o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, isso porque neste dia, em 1945, o campo de Auschwitz foi libertado. Lá, mais de um milhão de pessoas foram vítimas dos nazistas.
Entre os judeus, há uma grande preocupação para que a história seja repassada, que os jovens visitem campos de concentração, vejam filmes e leiam livros sobre o assunto. É uma tentativa comunitária de construir uma memória do maior genocídio vivido pelo povo judeu. E faz parte desse processo ouvir os sobreviventes que estão entre nós. A questão é: em breve, já não poderemos ouvir a história contada por eles mesmos. Como manter essa memória viva?
Anita Efraim e Ana Buchmann conversaram com Marcos Guterman, jornalista do Estadão, historiador pela USP e autor dos livros “Nazistas entre Nós” e “Holocausto e Memória”, e com Paulo Nassar, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, doutor também pela mesma ECA e autor de vários livros, entre eles, “Relações Públicas: a construção da responsabilidade histórica e o resgate da memória institucional das organizações”. Para Guterman, “memória não é história”, portanto cada indivíduo vive um acontecimento de uma forma, o que dificulta uma percepção coletiva do Holocausto. Para Nassar, quando uma testemunha morre, fica mais difícil construir a história do Holocausto a partir das narrativas. Para ambos, a memória do Holocausto envolve disputa de narrativas.
Onde ouvir
Artigos Relacionados
Israel suspende importações de animais vivos da Romênia
21 de junho de 2017
Ativistas clamam pelo bem estar dos animais

Gal Gadot, a Mulher Maravilha, tem ascensão meteórica nas redes sociais
7 de junho de 2017
Com a estreia do longa Wonder Woman, atriz israelense ganha milhares de seguidores


IBI é um dos apoiadores da publicação do livro “Antissemitismo: Uma presença atual”
10 de fevereiro de 2021
O texto de apresentação do livro é de Michel Gherman, Diretor Acadêmico do IBI
