O Massacre de Tarpat
25 ago 20

O Massacre de Tarpat

Alguns massacres servem de elemento de formação nacional e politica. Na historia do sionismo, poucos foram mais importantes do que o chamado “Massacre de Tarpat”, ocorrido, principalmente, na cidade de Hebron no ano de 1929.

Depois de ser escolhido o Grão Mufti de Jerusalém, o xeique Amin al Hussein se transfomou na grande liderança árabe contra a imigração de judeus sionista para a Palestina.

É correto afirmar que, até aquele momento, a oposição do Grão Mufti se centrava nos judeus ligados ao Sionismo que chegavam à Palestina. Apesar de posições extremistas, Anin Al hussein, separava os judeus que estavam na palestina por séculos dos recém chegados.

Os próprios judeus pios e tradicionalistas de Hebron, Jerusalém, Safed e Tibérias olhavam para os recém chegados Sionistas com medo e desconfiança. 

Sefaraditas e ashkenazitas religiosos viviam em comunidades pacificas onde árabes e judeus tinham relações boas. Pois tudo mudou em 25 de agosto de 1929.

Nesse dia, o Mufti lançou um edito que obrigava seu seguidores a assassinar judeus nas cidades em que viviam. Ao milhares, muçulmanos atacaram seus antigos vizinhos. Centenas de mortos, entre homens, mulheres e crianças. 

De certa forma, foi o Massacre de Tarpat que marcou o inicio do conflito árabe-israelense na palestina. Este acabou por fazer desaparecer comunidades históricas, como a da cidade de Hebron, e fortaleceu o vinclulo dos judeus tradicionais com o movimento Sionista em Eretz Israel.

Artigos Relacionados


Judaísmo reformista é tema do novo episódio do podcast do IBI

Calendar icon 1 de agosto de 2019

Anita Efraim e Daniel Douek entrevistaram o rabino Uri Lam

Arrow right icon Leia mais

Jerusalém, cidade santa ou território político?

Calendar icon 6 de maio de 2019

por Gabriel Neistein Lowczyk

Arrow right icon Leia mais

O papel dos judeus na luta antirracista

Calendar icon 12 de agosto de 2021

Ana Buchmann e Amanda Hatzyrah conversaram com Lia Vainer Schucman

Arrow right icon Leia mais