Com participação de Assucena e Fortuna, IBI promove cabalat shabat musical
07 out 19

Com participação de Assucena e Fortuna, IBI promove cabalat shabat musical

IBI

Na última sexta-feira, as cantoras Assucena e Fortuna participaram do primeiro cabalat shabat musical, promovido pelo IBI. Com acompanhamento de Gabriel Neistein, ambas cantaram poemas rituais clássicos do shabat, como Iedid Nefesh, Lechá Dodi, Shalom Aleichem, entre outros. 

Fabiana Grinberg, coordenadora de produção do IBI, ao lado dos colaboradores Suzana Salama e Gabriel Neisten, elaboraram um sidur para acompanhamento das canções pelos convidados, que foram recebidos na casa de Marilia Neustein.

Para Assucena, o encontro foi histórico “Quando se é trans a sua religiosidade é roubada e/ou sequestrada pelo argumento de que o caráter de nossa humanidade é naturalmente pecaminosa e por si só é alheia a D’us. Minha alma nunca aceitou essa prerrogativa arrogante que respondia pela vontade divina.  Sou uma pessoa espiritualizada e que encontrou no judaísmo o encontro consigo mesma e com D’us. O encontro com a incontornável raiz ancestral que me chama pelo meu nome e sobrenome”, afirmou em suas redes sociais. “Agradeço ao Instituto Brasil-Israel – IBI por ter promovido essa reunião de pessoas dispostas a zelar pela tradição, sem negar o indivíduo que a zela. Agradeço à devoção das pessoas que acreditam no respeito e no amor ao próximo como meio e fim de nossa redenção”, completou. 

Fortuna também ressaltou a importância da pluralidade ” Essas canções são cheias de diversidade, de muitos coloridos musicais que vem do Marrocos, da Turquia, do Mediterrâneo, dos Balcãs. Através do ladino acabei construindo novas possibilidades de encontros.  E estamos aqui hoje”, afirmou. 

Michel Gherman lembrou, em sua fala, da coletividade. “Além das questões religiosas, é muito importante percebermos que estamos aqui em tempos de polarização e que essa experiência de estar junto com pessoas diferentes é uma experiência espiritual. Para além dos textos, estar junto é um texto sagrado”.

Assucena fez o kidush e o encontro musical contou com a participação do chazan Ale Edelstein.

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